O desenvolvimento será uma resposta aos sul-coreanos, que estão aumentando a frota de aeronaves furtivas de sua Força Aérea, com 60 caças F-35 planejados, bem como ao Japão e aos EUA, que estão presentes região da península coreana, cita a KCNA.
A frota sul-coreana, por exemplo, ficará totalmente sob o comando dos militares norte-americanos em um eventual conflito. Pyongyang notou rapidamente que entende, tanto a presença norte-americana, quanto a aquisição dos F-35 por parte dos sul-coreanos, como uma ação provocativa.
"Não há dúvidas que a entrega do F-35A […] visa garantir a supremacia militar sobre os países vizinhos na região e especialmente abrir uma 'porta' para invadir o norte […] Nós, por nossa parte, não temos outra escolha a não ser desenvolver e testar armamentos especiais para destruir completamente as armas letais que foram reforçadas na Coreia do Sul", afirma o comunicado norte-coreano.
Sendo assim, é possível que os norte-coreanos melhorem as capacidades de seus sistemas de defesa antiaérea de produção nacional com o objetivo de interceptar aeronaves furtivas. Atualmente, o país conta com uma das defesas antiaéreas mais densas do mundo, com inúmeros sistemas de baixa altitude, complementados por sistemas de alta altitude e longo alcance, informa a Military Watch.
O desenvolvimento de novas tecnologias, como radares de alerta antecipado, mísseis ar-ar e conjuntos de contramedidas de guerra eletrônica, são algumas das possibilidades que os norte-coreanos poderão utilizar para combater os caças F-35.