De acordo com as informações reproduzidas pela agência, os envolvidos "planejavam ataques contra protestos pacíficos em diferentes partes do país". Eles foram detidos na última semana, em operações antiterroristas, na região de Batna, ao norte.
A Argélia vem enfrentando uma série de protestos desde que o então presidente Abdelaziz Bouteflika (abril de 1999 a abril de 2019) anunciou que pretendia concorrer a um quinto mandato. Embora ele tenha deixado o cargo em seguida, os ativistas decidiram manter as manifestações, pedindo mudanças profundas no sistema e a saída de outras figuras-chave do governo.
O presidente interino, Abdelkader Bensalah, propôs um diálogo nacional, sem o envolvimento do Estado ou dos militares, a fim de organizar novas eleições. Mas suas propostas, apoiadas pelo poderoso chefe do Exército, Ahmed Gaid Salah, não foram suficientes para acalmar os manifestantes.