Mais cedo Alemanha, França e Reino Unido pediram por diálogo entre os signatários do Plano Conjunto de Ação Integral Conjunto (JCPOA). Os três países afirmaram que o acordo corre riscos de desmoronar devido às sanções dos EUA contra o Irã e a recente decisão de Teerã de cessar parcialmente com suas obrigações no acordo.
“Estamos sempre prontos para negociação. Eu lhes digo nesta hora e neste momento para abandonar a intimidação, levantar as sanções e retornar à lógica e à sabedoria. Estamos prontos”, disse Rouhani, conforme citado pela agência de notícias Mehr.
Rouhani acrescentou que o Irã mudou sua abordagem de "paciência estratégica" para "ação recíproca" e responderia a qualquer passo de Washington relacionado ao acordo nuclear.
Em 8 de maio de 2018, o presidente dos EUA, Donald Trump, retirou unilateralmente seu país do JCPOA e impôs rodadas de sanções econômicas ao Irã.
Após um ano, Teerã decidiu suspender parcialmente as obrigações do acordo e deu aos outros signatários - França, Alemanha, Reino Unido, Rússia, China e União Europeia - 60 dias para salvar o acordo, facilitando as exportações e o comércio de petróleo com o Irã.
Em 7 de julho, quando o prazo expirou, o vice-chanceler iraniano, Seyed Abbas Araghchi, anunciou que seu país estava pronto para começar a enriquecer urânio além do nível de 3,67%, estabelecido pelo JCPOA. O Irã também estabeleceu que abandonará gradualmente seus compromissos nucleares a cada 60 dias.