As declarações de Mousavi se seguem ao alerta do ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, para os EUA "não brincarem com o fogo" em Taiwan, referindo-se aos planos norte-americanos de vender bilhões de dólares em equipamentos militares para a ilha, que a China considera como uma província separatista.
Por sua vez, anteriormente, Pequim prometeu rejeitar a política de "sanções unilaterais" norte-americanas em meio a relatos de que os chineses estariam desafiando as restrições impostas pelos EUA direcionadas à venda de petróleo bruto iraniano no exterior.
Pequim anunciou planos para sancionar as empresas norte-americanas que pretendem vender armas a Taiwan, ressaltando que nenhuma potência estrangeira impedirá a futura reunificação da ilha com o continente.
Em meio a protestos em Hong Kong devido à lei de extradição, o embaixador chinês no Reino Unido, Liu Xiaoming, acusou funcionários britânicos de fazerem declarações sobre o território, o que significaria não apenas uma ingerência nos assuntos internos da região administrativa especial como também um incentivo à violência.
Acordo nuclear
Anteriormente, a China acusou os EUA de "bullying unilateral" contra o Irã e culpou Washington pela possível ruptura do acordo nuclear de 2015.
A China, um dos oito membros do Plano de Ação Conjunto Global, um acordo histórico de 2015 sobre o programa nuclear iraniano que promete o alívio de sanções em troca do compromisso de Teerã de não produzir armas nucleares, expressou seu apoio ao Irã em meio ao que descreveu como "bullying" dos EUA.
Recentemente, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China sugeriu que a política norte-americana de "pressão máxima" foi "a principal causa da crise nuclear iraniana".
Anteriormente, a mídia norte-americana anunciou que a administração Trump estava "considerando seriamente" emitir à China renúncias sobre a importação de petróleo iraniano apesar da sua política de sanções devido ao suposto descaso da China em relação às sanções, continuando com as importações de petróleo.