"Nesta vez, quando formos à Lua, não realizaremos uma visita, mas ficaremos lá", disse Pence em uma entrevista ao canal CBS.
Segundo ele, Washington é "cem por cento" fiel a esse objetivo e a experiência da Lua vai ajudar no envio do homem a Marte. O vice-presidente também sublinhou que a administração Trump apoia o programa da NASA de regresso à Lua, Ártemis.
"Compreendemos que quando formos a Marte, e os norte-americanos irão a Marte, vamos precisar de desenvolver novas tecnologias, novo equipamento e obter nova experiência, algo que nós só podemos obter na Lua", disse Pence, adicionando que esta é só uma das razões por que o objetivo dos EUA é fazer voltar os astronautas norte-americanos à Lua e, em cinco anos, voar para Marte.
O vice-presidente também disse que espera conseguir ver na sua vida o pouso dos norte-americanos em Marte.
"Não acho que possa haver quaisquer dúvidas de que iremos a Marte ainda na nossa geração", disse Pence, destacando que a questão básica é o regresso à Lua, o desenvolvimento de novas tecnologias e novos métodos "para a presença do homem em outro planeta a longo prazo."
Pouco tempo antes, surgiu a informação de que os EUA terminaram o desenvolvimento da nave especial de uso múltiplo Orion e tencionam enviá-la para um voo em torno da Lua no âmbito da missão Ártemis.
A missão recebeu seu nome em homenagem à deusa grega da Lua, que também era irmã de Apollo – o nome do anterior programa da NASA em que se realizou o primeiro pouso do homem na Lua.