"Se houver eleições, que sejam limpas, com um tribunal eleitoral imparcial, não estamos interessados em eleições manipuladas, mas planejando uma mobilização para defender a democracia como um direito desse povo", disse Albarracín em entrevista coletiva.
A convocação das greves surgiu no dia seguinte a uma pesquisa que colocou Morales e seu vice-presidente Álvaro García bem próximo de conquistar a terceira reeleição consecutiva nas eleições convocadas para o dia 20 de outubro.
Albarracín disse que os candidatos da oposição qualificados para essas eleições devem se unir à mobilização.
A resolução aprovada pela coalizão afirma que a greve de 21 de agosto será "em defesa dos resultados do 21F", referindo-se ao referendo de 21 de fevereiro de 2016, que rejeitou por pouquíssima margem a reeleição indefinida.