Publicado VÍDEO da intercepção de aviões russos sobre o mar do Japão por caças sul-coreanos

© Sputnik / Sergei PivovarovBombardeiro estratégico russo Tu-95MS
Bombardeiro estratégico russo Tu-95MS - Sputnik Brasil
Nos siga no
Militares da Rússia e da China realizaram a primeira missão conjunta de patrulhamento aéreo na região do Pacífico, mas teve lugar um incidente de intercepção por caças sul-coreanos.

Um grupo constituído por dois bombardeiros estratégicos Tu-95MS da Força Aeroespacial da Rússia e dois bombardeiros chineses realizou um patrulhamento aéreo seguindo uma trajetória planejada sobre as águas do mar do Japão e do mar da China Oriental.

Antes, Seul tinha declarado que um avião russo A-50 violou por duas vezes o espaço aéreo do país sobre o mar do Japão na região das ilhas de Dokdo, o que teria obrigado a Força Aérea da Coreia do Sul a enviar caças F-16K e F-15K para interceptar o avião russo. Além disso, estes caças lançaram alegadamente 20 foguetes de sinalização e dispararam 360 tiros de metralhadora como advertência.

Segundo os militares sul-coreanos, umas horas antes da ocorrência, os dois aviões chineses realizaram um voo na zona de identificação da defesa antiaérea da Coreia do Sul, depois eles teriam saído da zona e voltado com os dois aviões russos Tu-95.

Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, os aviões estratégicos Tu-95MS não violaram o espaço aéreo da Coreia do Sul, mas realizaram um voo sobre águas neutras do mar do Japão, enquanto os caças sul-coreanos realizaram manobras pouco profissionais quando cruzaram a trajetória dos bombardeiros da Força Aeroespacial russa, pondo em risco a segurança deles.

De acordo com o ministério russo, os aviões russos e chineses "agiram de acordo com as provisões do direito internacional".

Além disso, o ministério declarou que os militares da Coreia do Sul já tentaram impedir voos da aviação russa sobre as águas neutras do mar do Japão, se referindo a uma "zona de identificação da defesa antiaérea" estabelecida unilateralmente pelo país asiático.

Representantes do ministério sublinharam que zonas deste tipo não estão previstas pelas regras internacionais e não são reconhecidas pela Rússia, e que o lado sul-coreano já foi informado sobre isso várias vezes.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала