Maduro diz ter provas de 'ataque eletromagnético' contra Venezuela

© REUTERS / Palácio de Miraflores/Handout Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, participa de desfile militar para comemorar o 208º aniversário da declaração da Independência da Venezuela em Caracas, em 5 de julho de 2019
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, participa de desfile militar para comemorar o 208º aniversário da declaração da Independência da Venezuela em Caracas, em 5 de julho de 2019 - Sputnik Brasil
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta quarta-feira (24) que apresentará em breve evidências de um "ataque eletromagnético" contra sistema elétrico nacional, que causou um novo apagão em 22 de julho.

Maduro afirmou durante uma apresentação de exercícios militares em Caracas que apresentará detalhes da investigação e do diagnóstico do suposto ataque. 

O presidente venezuelano disse que o ataque eletromagnético foi de grandes proporções e que o sistema elétrico ainda está sendo reestabelecido. 

"Não é o primeiro, a única coisa é que desta vez os inimigos do nosso país conseguiram novamente desconectar o sistema elétrico nacional, que já estamos recuperando e estabilizando", afirmou.

Maduro culpou os Estados Unidos por este e outros ataques e disse que o "imperialismo" de Washington está "desesperado por suas derrotas e enfraquecimento na Venezuela".

O ministro da Eletricidade, Freddy Brito, anunciou em 23 de julho que o serviço havia sido restaurado na maior parte do país.

Grande parte do território venezuelano ficou sem energia em 22 de julho.

O governo venezuelano anunciou a suspensão das atividades trabalhistas e educacionais em 23 de julho "para ajudar no processo de reconexão que está sendo realizado no serviço nacional de eletricidade".

Este é o quinto apagão nacional que acontece em 2019.

Venezuela inicia exercícios militares Campanha Libertadora Simón Bolívar

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, deu início às manobras militares Campanha Libertadora Simón Bolívar 2019, destinadas a testar a prontidão das Forças Armadas para a defesa do país.

"A partir do Comando Estratégico Operacional da nossa Força Armada Nacional Bolivariana, enquanto comandante em chefe, dou ordem de iniciar os exercícios militares Campanha Libertadora Simón Bolívar, para defender nossos mares, nossos rios, nosso espaço aéreo e todo o território da República da Venezuela", disse Nicolás Maduro.

O presidente falou a partir da sede do Ministério da Defesa em Caracas, de onde ele supervisionou o início das manobras militares, que estão decorrendo no estado de Falcón, no norte do país.

Maduro informou que a primeira fase destes exercícios se prolongará até 28 de julho, data em que se iniciará a segunda fase, que durará até 7 de gosto.

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