"A experiência do primeiro e segundo comboio humanitário para o campo, realizada sob os auspícios da ONU, mostrou que não importa o quão transparente a distribuição da ajuda seja organizada. Quando os trabalhadores humanitários deixam o campo, ela cai invariavelmente nas mãos de terroristas", disse Mizintsev.
Ele acrescentou que, desta forma, a ajuda humanitária contribui para o fornecimento de terroristas.
É por isso que "a única chance de salvar os moradores de Rukban o mais rápido possível é finalmente desmantelar o campo".
Os militares enfatizaram que a Rússia e a Síria "obviamente apoiam" as agências humanitárias da ONU, mas a Rússia acredita que a ONU deveria enviar mais ajuda para as regiões controladas pelas autoridades sírias e não apenas para Idlib.
Além disso, Mízintsev disse que a Rússia e a Síria apoiam o plano da ONU, segundo o qual os refugiados remanescentes no campo de Rukban na Síria serão evacuados em um mês.
"Avaliamos positivamente o plano operacional preparado pela ONU para evacuar os habitantes remanescentes desse acampamento e 'gueto' durante um mês", disse o militar.
A Rússia tem repetidamente denunciado a situação crítica no campo de refugiados de Rukban, localizado na área de Al Tanaf, no sul da Síria, uma área sob o controle das tropas dos EUA.
De acordo com os dados do Crescente Vermelho, os refugiados permanecem em Rukban, forçados a permanecer por grupos armados que operam na área.
A situação no campo se deteriora, embora o acampamento de Rukban já tenha sido abandonado por 16 mil sírios, segundo dados da ONU.
A ONU só conseguiu organizar dois comboios humanitários para Rukban desde novembro de 2018.