A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, confirmou nesta quinta-feira que o seu telefone funcional sofreu uma tentativa de ataque de hacker, em maio, informou Agência Brasil.
Os hackers não conseguiram capturar nenhuma informação, assegurou a autoridade. Segundo o Ministério da Justiça, o presidente Jair Bolsonaro também foi alvo da ação.
PGR abriu um procedimento interno para apuração de ataques aos celulares de integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba e no Rio de Janeiro que confirmou o ocorrido.
PGR descobriu que os ataques não deram certo porque o aparelho funcional usado por Raquel Dodge estava com o serviço de caixa postal desativado.
A PGR determinou a troca de linhas telefônicas e o uso de um sistema interno de mensagens eletrônica mais seguro.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, se manifestou nas redes sociais também sobre ter sido vítima do mesmo crime.
"Recebi a informação de que meu aparelho de celular teria sofrido tentativa de hackeamento. Embora tranquilo, pois não tenho nada a esconder, manifesto minha indignação com a invasão de minha privacidade", disse o presidente do Senado.
De acordo com a PF, os quatro presos, sob a acusação de invasão do celular de Moro, também teriam roubado dados de mil vítimas, entre elas, diversas autoridades do Legislativo, Judiciário e do Executivo.