Segundo a Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, a persistente paralisia do Conselho de Segurança da ONU para usar seu poder e impedir as hostilidades armadas na Síria fez com que a carnificina síria não esteja mais "no radar internacional".
Ela pediu aos países que concordaram em reduzir as hostilidades na Síria como parte do acordo que criou zonas de segurança para usar sua influência e trazer as partes em conflito para a mesa de negociações.
Bachelet também lembrou que os ataques contra civis e infra-estrutura civil representam crimes de guerra sob a lei internacional.
A Síria está envolvida em um conflito civil entre o governo do presidente Bashar Assad e vários grupos de oposição, incluindo organizações terroristas, desde 2011. Em maio de 2017, os lados conseguiram concluir um acordo de cessar-fogo sob mediação da Rússia, Irã e Turquia e estabelecer quatro zonas de segurança. Embora em algumas partes da Síria as operações militares continuem, a prioridade agora é dada ao assentamento político e ao retorno dos refugiados.