Dois jovens de 19 anos de São Francisco, na Califórnia, foram presos em Roma depois que um policial local foi esfaqueado até a morte. Eles são suspeitos de assassinato e tentativa de extorsão. Os suspeitos, chamados Christian Gabriel Natale Hjorth e Elder Finnegan Lee, estavam hospedados em um hotel perto da cena do crime e foram rastreados graças à vigilância por vídeo e relatos de testemunhas. A polícia afirmou que os dois, que estariam supostamente de férias na Itália, já estavam prontos para deixar o país.
"Durante a busca no quarto de hotel ocupado pelos dois detentos, a arma do crime foi encontrada e apreendida, uma faca de tamanho considerável, escondida por trás de um painel do teto, bem como as roupas usadas durante o crime", disse a polícia em comunicado, acrescentando que eles haviam confessado as acusações durante o interrogatório.
Embora ambos tenham admitido participar da briga, apenas um está sendo acusado pelo assassinato.
De acordo com as autoridades, tudo começou com os dois suspeitos roubando uma mochila junto com um celular de um cidadão italiano. Eles responderam a uma ligação telefônica, dizendo que "eles não devolveriam a mochila sem 100 euros e 1 grama de cocaína". A vítima então entrou em contato com a polícia, que despachou agentes à paisana para encontrar os americanos sob o pretexto de fazer uma transação para recuperar os itens roubados.
Mas quando os oficiais revelaram que eram da polícia, um dos americanos esfaqueou o carabinieri Mario Rega Cerciello, de 35 anos, e fugiu.
— Matteo Salvini (@matteosalvinimi) July 26, 2019
Embora a polícia tenha dado apenas alguns detalhes, há vários relatos conflitantes na mídia italiana sobre o assassinato. Alguns deles, citados pela Bloomberg, sugerem que a mochila supostamente pertencia a um traficante, e que toda a tragédia teria sido por um negócio que deu errado, quando a aspirina esmagada foi vendida aos americanos como droga. Ao mesmo tempo, a agência de notícias Ansa informou que o suposto assassino havia admitido à polícia e aos promotores que ele não acreditava que a vítima era um policial e "teve medo de ser enganado novamente".