Hyten é general e chefe do Comando Estratégico, o qual engloba o arsenal nuclear, a defesa antimíssil e as forças aeroespaciais do seu país. Ele já foi designado pelo presidente Trump para o posto de vice-presidente do Comitê Conjunto de Chefes de Estado-Maior dos EUA, o segundo posto mais importante na hierarquia militar do país.
A coronel Kathryn Spletstoser declarou que, no dia 2 de dezembro de 2017, após uma conferência na Califórnia, Hyten entrou em seu quarto e sentou-se em sua cama. Em seguida, o general a assediou, como foi detalhado pela mídia. A coronel acrescenta que Hyten lhe teria tocado em outras ocasiões, informou o Military.com.
A reclamação da militar foi examinada e, em junho de 2019, as autoridades responsáveis decidiram não levar o general a tribunal militar.
Um oficial do Pentágono disse que não encontrou nenhuma prova das acusações de Spletstoser, com exceção de ela realmente ter acompanhado Hyten na data do incidente. Além disso, o Pentágono alega que o general é bem protegido por seguranças e que nenhum o viu entrar no quarto da subordinada.
Tanto a coronel como o general foram interrogados no comitê do Senado para as forças armadas, onde a candidatura de Hyten está sendo analisada.
Um grupo de senadores critica a forma como a investigação foi conduzida. A senadora democrata Elizabeth Warren demonstrou insatisfação pela investigação ter sido dirigida por um oficial de patente inferior a Hyten, embora não seja seu subordinado direto.
Por outro lado, colegas de trabalho de Spletstoser a acusaram de grosseria em sua comunicação com subordinados e superiores. Hyten negou-se a realizar o teste de detector de mentiras.