Três autoridades dos EUA que pediram anonimato disseram à NBC que Hamza bin Laden - filho do líder terrorista e fundador da Al-Qaeda Osama bin Laden - foi morto. As circunstâncias de sua morte, ou se houve envolvimento americano, não estão claras.
Hamza bin Laden fez sua última declaração pública conhecida ao grupo de mídia do grupo Al-Qaeda em 2018, ameaçando a Arábia Saudita com ataques e pedindo a derrubada da monarquia saudita, mas desde então não se ouviu falar dela.
De acordo com o ex-agente do FBI e especialista em terrorismo Ali Soufan, Hamza estava "sendo preparado para um papel de liderança na organização que seu pai fundou", e provavelmente seria visto favoravelmente pelos jihadistas se ele assumisse esse papel.
Nascido por volta de 1989 em Jeddah, na Arábia Saudita, Hamza é procurado há algum tempo pelo FBI por ligações com grupos terroristas. Acredita-se que ele viaje com frequência entre o Afeganistão, o Paquistão, a Síria e o Irã, de acordo com o FBI.
Hamza também teria se casado com a filha de um líder da Al-Qaeda, Abdullah Ahmed Abdullah, que opera sob o pseudônimo Abu Muhammad al-Masri. Abdullah é procurado por seu papel nos bombardeios das embaixadas no Quênia e na Tanzânia em 1998.
O FBI ofereceu uma recompensa de até US$ 1 milhão por informações que levariam ao paradeiro de Hamza.
O pai de Hamza, Osama bin Laden, ajudou a fundar a Al-Qaeda, o grupo militante islâmico notório pelos ataques de 11 de setembro de 2001, que mataram cerca de 3.000 pessoas. Osama foi morto em um ataque da Seal, a tropa de elite da Marinha dos EUA, em 2011, enquanto estava escondido no Paquistão.