Em 22 de julho, Washington declarou a intensão de criar uma coalizão para patrulhar o estreito de Ormuz, que conecta o golfo Pérsico e o golfo de Omã. Washington enviou convites ao Reino Unido, França, Alemanha, Noruega, Japão, Coreia do Sul e Austrália para se juntar à iniciativa.
"Acompanhamos a situação e pedimos moderação máxima e redução da escalada (das tensões), mas com relação às negociações, a União Europeia, como tal, não faz parte delas", disse o porta-voz sobre a iniciativa norte-americana referente ao estreito de Ormuz.
Ele acrescentou que a União Europeia apela ao respeito pela liberdade de navegação.
As primeiras propostas para integrar a coalizão foram feitas pelos EUA no final de junho durante as consultas ministeriais com os aliados da OTAN em Bruxelas.
Por outro lado, a França, o Reino Unido e a Alemanha pretendem lançar "uma iniciativa europeia" para garantir a segurança marítima no golfo Pérsico.
As discussões sobre uma missão naval conjunta para proteger navios comerciais na área começaram depois do Irã ter detido o petroleiro Stena Impero, que navegava sob a bandeira britânica no estreito de Ormuz.
Como Teerã reconheceu, Stena Impero foi preso em resposta à prisão de Grace 1, o petroleiro que foi detido no início deste mês em Gibraltar com um carregamento de petróleo iraniano.
Para o presidente do Irã, Hassan Rouhani, a presença de forças estrangeiras no golfo Pérsico é a principal causa das tensões regionais.