O aumento nos testes é visto como um desafio para aumentar a pressão sobre Seul e Washington por conta da paralisia nas negociações nucleares. A Coreia do Norte também expressou frustração com os exercícios militares planejados pelos EUA e pela Coreia do Sul, e especialistas dizem que suas exibições de armas podem se intensificar nos próximos meses se progresso não for feito na mesa de negociação.
Através do teste de armas que ameaçam diretamente a Coreia do Sul, mas não o território dos Estados Unidos ou do Pacífico, a Coreia do Norte também parece estar pressionando Seul e testando o quanto Washington tolerará sua belicosidade sem realmente romper as negociações nucleares, acreditam analistas.
O Estado-Maior Conjunto de Seul disse que os lançamentos foram realizados às 2:59 e 3:23 da costa leste, mas não confirmaram imediatamente quantos projéteis foram disparados ou a que distância eles voaram. Um funcionário do Estado-Maior, que não quis ser identificado, disse que mais análises seriam necessárias para determinar se os projéteis eram mísseis balísticos ou foguetes de artilharia.
O gabinete presidencial da Coreia do Sul disse que o principal conselheiro de segurança nacional, Chung Eui-yong, realizou uma reunião de emergência com ministros do governo para discutir o último lançamento. O Ministério da Defesa do Japão disse que estava analisando o lançamento e que os projéteis não alcançaram as águas territoriais japonesas ou sua zona econômica exclusiva.
O Norte disparou mísseis balísticos de curto alcance em 25 de julho e conduziu o que descreveu como um teste de lançamento de um novo sistema de lançadores múltiplos de foguetes na quarta-feira.
