"Estão roubando a Citgo e desmembrando-a em pedaços, por um lado emitem dívidas de 400 milhões de dólares[...] querem vir para Venezuela por causa das suas riquezas e estão tratando de desmembrar as riquezas que temos no exterior em cumplicidade com um governo criminoso como o dos EUA", afirmou.
Maduro também afirmou que tal é feito "de maneira vil, ilegal, criminosa, mafiosa e estão atuando como máfias a partir do exterior" e pediu a opinião nacional "para repudiar esta pilhagem e este roubo da empresa Citgo".
Em 29 de julho uma corte de apelações dos EUA decidiu que a mineradora canadense Crystallex podia arrematar as ações da Citgo, uma empresa que possui refinarias nos EUA e que é propriedade da estatal de Petróleos da Venezuela, para cobrar uma dívida de 1,4 milhões de dólares que o governo venezuelano incorrera ao nacionalizar os depósitos de ouro.
Um possível bloqueio da decisão pela administração de Donald Trump liquidaria a capacidade da Venezuela de refinar o petróleo e obter recursos da venda dos combustíveis resultantes.
Além de responsabilizar o opositor Juan Guaidó por estes fatos, o país atribuiu ao partido político de Guaidó um plano para desapossar a PDVSA de todos seus ativos.
Enquanto isso, o Ministério Público venezuelano iniciou uma investigação penal contra José Ignacio Hernández, designado por Guaidó como procurador especial para a defesa, por sua participação em um julgamento nos EUA para embargar a petrolífera Citgo.
Por outro lado, Maduro reiterou que na Venezuela não há uma ditadura.
"É ridículo dizer que na Venezuela há uma ditadura, é uma estupidez, são estúpidos e ridículos aqueles que dizem na Venezuela há uma ditadura", citou.