O revestimento da parte dianteira do avião começou a enferrujar e se transformou em uma corrosão de grande dimensão.
As fotos, que foram tiradas no salão de aviação EAA AirVenture em Oshkosh, no estado norte-americano de Wisconsin, e publicadas pelo portal The Drive, mostram que pelo menos um dos caças F-22 Raptor que participaram do evento tem este tipo de problemas.
De acordo com o portal, as aeronaves que se encontram em tipos de ambiente mais corrosivos, tais como zonas húmidas, áreas próximas do ar marinho ou onde as chuvas e o frio são uma realidade permanente, podem sofrer uma deterioração mais rápida do seu revestimento.
— Fari Hamzei (@HamzeiAnalytics) August 1, 2019
''O avião furtivo F-22 Raptor é um dos aviões de combate mais controversos alguma vez fabricados para o Exército dos EUA. Com um custo estimado em US$ 150 milhões por cada unidade, esta plataforma de combate caríssima tem tido sua parte de problemas desde o seu primeiro voo realizado há 21 anos'', escreveu o portal Auto Evolution, acrescentando que o avião ainda não demonstrou seu valor em combate.
Langley, a base aérea que contém os F-22, se localiza mesmo ao lado do oceano Atlântico e definitivamente dá mais trabalho ao pessoal de manutenção do que os aviões que se encontram na base aérea de Nellis, que se localiza no deserto.
Mas mesmo o ambiente no deserto pode causar estragos à "pele" do Raptor, especialmente no deserto do Oriente Médio.
"Quando um piloto durante o voo se inclina muito, o material absorvente do radar pode quebrar ou ficar rasgado. Se há muitos danos, torna-se mais fácil detectar a aeronave, sendo que nós tentamos minimizar os danos provocados", disse Joshua Moon, piloto da 192ª esquadrilha de caças.
De acordo com o artigo publicado pelo portal, uma hora de voo do F-22 Raptor custa em média 60 mil dólares.