Os dados publicados pelo jornal Valor Econômico, apontam uma taxa de endividamento de 44,04%. O valor é calculado relacionando a renda acumulada em 12 meses com a dívida. Em 2015, esse valor era de 46,8%, enquanto em maio do ano passado chegou a 41,9%.
Além disso, uma pesquisa disponibilizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) também aponta que o endividamento familiar subiu. Segundo o índice, o número de famílias que se declaram endividadas atingiu o percentual de 64,1% em julho, o maior patamar desde 2013, quando era de 63,3%.
Tanto o Banco Central quanto o CNC mostraram, porém, que a inadimplência das famílias e também o comprometimento da renda se mantiveram estáveis.
Segundo publicado pelo Valor Econômico, esse cenário mostra que a dívida tem aumentado mas os brasileiros estão mantendo a média de pagamento dessas dívidas.
A preocupação de economistas ouvidos pelo jornal é de que a má qualidade dos empregos novos, notados na pesquisa PNAD contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), se desenvolva em aumento da inadimplência. O IBGE tem publicado uma série de dados que mostram dificuldade da indústria e também da recuperação do emprego no país.