O ministro Marcos Pontes, no entanto, não informou o nome do oficial que pode assumir o cargo.
Na sexta-feira (2), o diretor do INPE, Ricardo Galvão, foi avisado de que seria exonerado de seu cargo. A exoneração veio após o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, criticar a coleta de dados do instituto, que evidencia aumento do desmatamento na Amazônia em 88% em junho e 212% em julho.
Na quinta-feira (1), Bolsonaro afirmou que os dados poderiam estar sendo publicados de "má-fé" e "para prejudicar o governo atual e desgastar a imagem do Brasil"
Apesar de Galvão ter indicado cinco nomes como possíveis substitutos, Pontes disse que pode não levá-los em conta e que "vai mudar o sistema como um todo" em relação à coleta de dados do desmatamento. O ministro também afirmou que vê "uso incorreto dos dados do INPE".
As declarações foram feitas na manhã desta segunda-feira (5) em entrevista à rádio Eldorado, conforme publicou o portal G1.