O presidente Donald Trump assinou um decreto executivo bloqueando todos os ativos da Venezuela na jurisdição dos Estados Unidos, incluindo os do banco central do país e da estatal petrolífera PDVSA.
As medidas incluídas na ordem executiva concedem 21 isenções a organizações internacionais e não-governamentais para serviços como bens humanitários, correspondência, alimentos, remédios e internet.
O decreto também autoriza o Secretário do Tesouro, em consulta com o Secretário de Estado, a impor sanções às pessoas que apoiam Nicolás Maduro e seu "regime ilegítimo".
"Todas as opções estão na mesa. Os Estados Unidos usarão todas as ferramentas apropriadas para acabar com o controle de Maduro sobre a Venezuela, apoiar o acesso do povo venezuelano à assistência humanitária e assegurar uma transição democrática na Venezuela", declarou a Casa Branca.
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, por sua vez, disse que o decreto apenas pretende formalizar o bloqueio contra Caracas. Segundo sua declaração, é uma nova agressão da administração Trump contra os venezuelanos e descreveu-o como "o saque mais grotesco e flagrante registrado na história contemporânea".