"Passou um ano desde a tentativa de assassinato. Hoje posso dizer que tenho evidências, provas de que a tentativa de assassinato foi executada por instruções de John Bolton da Casa Branca [...]", declarou Maduro.
"Tudo indica que John Bolton tem uma mente criminosa, uma mentalidade de assassino [...]. Não posso acusar o presidente [Donald] Trump no momento, mas tenho todas as razões para pedir uma investigação sobre [as atividades] de John Bolton", declarou o líder venezuelano ao jornalista Max Blumenthal.
Em dezembro de 2018, Maduro acusou Bolton de organizar um plano para derrubá-lo e matá-lo.
Em agosto de 2018, uma parada militar em Caracas, que contava com a presença de Maduro, foi interrompida pelas autoridades devido a um possível atentado contra o presidente venezuelano.
Na ocasião, o presidente não foi ferido, entretanto, sete soldados ficaram feridos. Maduro, então, culpou a oposição de direita venezuelana, bem como o governo dos EUA e da Colômbia.
A Venezuela passa por uma crise política que se intensificou depois que o líder da oposição apoiado pelos EUA, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente interino do país.
Além disso, os EUA e a UE impuseram sanções à Venezuela e congelaram seus ativos.