Falando em uma reunião militar na província de Kermanshah, no oeste do Irã, na quinta-feira (8), Salami indicou, citado pela agência IRNA e referindo-se a Israel, que "o inimigo sabe que qualquer nova guerra põe em perigo a sobrevivência do regime sionista, e será seguida pela sua queda irreversível".
"Os sionistas e alguns de seus aliados não mostram hoje um desejo de guerra porque eles sabem que se isso acontecesse, ela se moveria para suas terras", acrescentou Salami.
De acordo com o comandante, o "inimigo sabe" que uma força de resistência tem sido criada "na Síria, Líbano, Palestina e outros lugares", o que poderia ameaçá-los no caso de um conflito.
'Coalizão de demônios'
Esta semana, o ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, revelou que Tel Aviv estava prestando assistência à coligação naval liderada pelos EUA, que se está formando no Oriente Médio, prestando apoio com informações e em "outros campos não especificados".
Referindo-se à coalizão dos EUA e Reino Unido, a "coalizão de segurança marítima" formada no Oriente Médio, como uma "coalizão de demônios", Salami sugeriu que o Irã já estava envolvido em uma guerra com as grandes potências do Ocidente, enfrentando "pressões políticas e econômicas máximas, operações psicológicas, ataques culturais, apreensões econômicas e até ameaças à segurança e intimidação militar".
Na terça-feira (6), a mídia israelense informou que Tel Aviv tinha concordado em se juntar à coalizão liderada pelos EUA que se está formando no golfo Pérsico depois que o ministro israelense das Relações Exteriores, Israel Katz, se reuniu com uma "personalidade de alto nível" não nomeada dos Emirados Árabes Unidos para discutir a "ameaça iraniana".