O ministro respondeu que seu país estava considerando várias alternativas com relação à situação no golfo Pérsico, já que seus navios também navegam pelo estreito, cuja importância Seul compreende perfeitamente.
O Pentágono negou ter feito um pedido oficial para a assistência da Coreia do Sul na missão marítima planejada, mas o descreveu como uma espécie de "solicitação" que veio em meio a discussões sobre cooperação bilateral entre os dois Estados.
O Ministério da Defesa da Coreia do Sul não comentou o relato da Yonhap. Os Estados Unidos convidaram uma série de países da Ásia e da Europa a unirem esforços alegadamente destinados a proteger a navegação no estreito de Ormuz.
'Coalizão naval'
Os EUA anunciaram a criação de uma coalizão naval após a detenção de um petroleiro britânico pelas autoridades iranianas por supostas violações das leis marítimas e ataques de forças desconhecidas a navios no Golfo, alegando que seu objetivo será garantir a segurança da navegação através da crucial via de exportação de petróleo, o estreito de Ormuz.
Washington convidou vários países da Europa e da Ásia a participar desta coalizão, mas até agora poucos responderam. Embora o Reino Unido tenha mostrado interesse em participar da missão americana, a Alemanha optou por esforços diplomáticos como forma de reduzir as tensões no Golfo e declarou que sua participação na campanha de "pressão máxima" dos Estados Unidos contra o Irã foi "descartada".