Assim como a indústria e o comércio, o setor de serviços também fechou o segundo trimestre com um balanço negativo, de -0,6%, em relação ao trimestre inicial. Essa queda de 1% é a pior para junho desde 2015, e também a maior desde julho do ano passado. Essa foi a quarta queda do setor em 2019, mas o acumulado do ano cresceu 0,6%, com ligeira perda de dinamismo frente ao últimos seis meses de 2018 (0,8%).
— IBGE Comunica (@ibgecomunica) August 9, 2019
"Já o acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de 1,1% em maio para 0,7% em junho de 2019, voltou a assinalar perda de ritmo de crescimento", afirma o instituto. "A retração de 1,0% do volume de serviços observada na passagem de maio para junho de 2019 foi acompanhada por todas as cinco atividades de divulgação investigadas, com destaque para o ramo de serviços de informação e comunicação (-2,6%), que devolve parte do ganho acumulado (3,2%) entre abril e maio. Os demais recuos vieram dos setores de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1,0%), de outros serviços (-2,3%), de serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,1%) e de serviços prestados às famílias (-0,2%)."
— IBGE Comunica (@ibgecomunica) August 9, 2019
Ainda de acordo com o IBGE, na comparação com junho de 2018, o volume de serviços recuou 3,6% em 2019, com retração em três das cinco atividades de divulgação e em 51,8% dos 166 tipos de serviços investigados.
"Vale destacar que junho de 2019 (19) teve dois dias úteis a menos do que junho de 2018 (21), o que acabou levando à efetivação de um menor número de contratos de prestação de serviços. Outro aspecto que merece ser ressaltado diz respeito ao excesso de demanda ocorrido em junho do ano passado, na medida em que com o fim da greve dos caminhoneiros, já nos primeiros dias de junho de 2018, houve intensa realização de fretes de mercadorias industriais e escoamentos de insumos e matérias-primas, objetivando atender a uma demanda reprimida dos dias de paralisação verificados no último terço do mês de maio de 2018."