Greve de motoristas portugueses é confirmada em primeiro plenário em Leiria

© Sputnik / Caroline RibeiroMotoristas aguardam em fila para abastecer em posto de gasolina em meio a possível greve de caminhoneiros
Motoristas aguardam em fila para abastecer em posto de gasolina em meio a possível greve de caminhoneiros - Sputnik Brasil
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A greve dos motoristas portugueses vai mesmo avançar. O porta-voz do sindicato garante que os motoristas já estão trabalhando para assegurar os serviços mínios decretados pelo Governo.

O plenário de motoristas de matérias perigosas (que inclui, entre outros, os combustíveis) foi realizado em Leiria, Portugal, garantindo que a greve que começa na segunda-feira (12) irá mesmo avançar.

Segundo Anacleto Rodrigues, do Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), "ainda há margem" para a associação patronal do setor apresentar propostas, a fim de evitar a greve confirmada neste sábado (10) no plenário.

Além disso, foi garantido pelo dirigente sindical que os motoristas que participarem da greve darão uma "imagem de civismo", cumprindo os serviços mínimos, cita o Diário de Notícias. 

© Sputnik / Caroline RibeiroMotoristas fazem fila em postos de gasolina em Portugal com medo de possível greve de caminhoneiros
Greve de motoristas portugueses é confirmada em primeiro plenário em Leiria - Sputnik Brasil
Motoristas fazem fila em postos de gasolina em Portugal com medo de possível greve de caminhoneiros

Também foi garantido por Anacleto Rodrigues que os sindicalistas estarão atentos a eventuais "infiltrados nos piquetes de greve" para atuar como agitadores.

Segundo o porta-voz do SIMM, a greve tem como objetivo fazer com que os motoristas sejam "pagos pelas horas que trabalham".

Concretamente, estes exigem que os diversos extras e subsídios sejam incluídos no salário-base, de maneira a garantir uma aposentadoria mais alta. Até agora, o salário-base constitui cerca de metade do salário final e é com base nele que irá ser calculada a futura aposentadoria.

Por sua vez, o premiê português diz que o governo não hesitará em usar suas "competências próprias" de forma adequada e proporcional caso os serviços mínimos não sejam respeitados pelos motoristas.

António Costa afirmou que "não se deve esquecer que a liberdade de cada um termina onde começa a dos outros" e que "não há direitos absolutos", destacando que o Governo aprovou um quadro de serviços mínimos aparentemente "adequado".

No Palácio de São Bento foi realizada uma reunião extraordinária entre os ministros Augusto Santos Silva (Negócios Estrangeiros), João Gomes Cravinho (Defesa), Eduardo Cabrita (Administração Interna), Vieira da Silva (Trabalho), Pedro Nuno Santos (Infraestruturas) e João Pedro Matos Fernandes (Ambiente), com o objetivo de coordenar os trabalhos do Governo e responder aos efeitos da greve dos motoristas, prevista para começar esta segunda-feira (12) e durar por tempo indeterminado.

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