"Assumimos o controle do palácio Ma'ashiq (que estava nas mãos) dos guardas presidenciais sem qualquer confronto", disse à AFP um funcionário do Cordão de Segurança, uma força separatista que defende a independência do Iêmen do Sul. No entanto, uma fonte militar iemenita declarou à Sputnik que a tomada do palácio teria ocorrido após três dias de confrontos com os guardas locais.
— Summer Ahmed (@samwrax) August 10, 2019
Foto de dentro do palácio Yamamah (palácio Ma'ashiq). Disseram-me que encontraram a foto do presidente Hadi vandalizada quando entraram.
De acordo com a Reuters, os separatistas teriam capturado todos os campos militares do governo de Hadi — exilado em Riad — na cidade, embora estivessem cooperando com as forças da coalizão árabe.
"O que está acontecendo na capital temporária de Áden, pelas mãos do Conselho de Transição do Sul, é um golpe contra instituições legítimas do Estado", afirmou o Ministério das Relações Exteriores do Iêmen por meio de nota, criticando também a atuação do movimento houthi.
Os novos desdobramentos da crise iemenita complicam ainda mais a situação em um país mergulhado em uma profunda guerra civil há mais de quatro anos. Segundo fontes médicas citadas pela Reuters, em quatro dias de confrontos entre separatistas e forças do governo, pelo menos nove civis e mais de 20 combatentes foram mortos, enquanto a população local foi obrigada a permanecer trancada em casa com pouco acesso a água.