Mike também ressaltou que após o fim do prazo, o líder das Forças Quds da Guarda Revolucionária do Irã, Qasem Soleimani, voltaria a poder fazer viagens internacionais.
The clock is ticking. Time remaining before the UN arms embargo on Iran expires and Qasem Soleimani’s travel ban ends. We urge our allies and partners to increase the pressure on the Iranian regime until it stops its destabilizing behavior. https://t.co/oxsXNiJ4Q3 pic.twitter.com/o4HpES3GKs
— Secretary Pompeo (@SecPompeo) August 12, 2019
O relógio está batendo. O tempo que sobra até ao termo do embargo de armas imposto pela ONU ao Irã e a proibição de viajar de Qasem Soleimani está terminando.
Exortamos nossos aliados e parceiros a aumentar a pressão sobre o regime até ele parar com seu comportamento desestabilizador.
A postagem de Pompeo gerou as mais diversas reações. Alguns usuários da rede criticaram o governo iraniano através de saudações ao ex-xá Reza Pahlavi. Até mesmo manifestantes de Hong Kong apoiaram a mensagem do Secretário de Estado.
No entanto, outros usuários condenaram a mensagem de Pompeo dizendo que, se os Estados Unidos não tivessem saído do acordo nuclear com o Irã, "não teria havido nenhum problema". Outros ainda disseram que os EUA estavam claramente preocupados com a possibilidade de o Irã ser capaz de se defender da agressão americana, e que a "ameaça" era inteiramente imaginária.
Os EUA têm feito esforços no campo político para a formação de uma coalização internacional destinada a "policiar" o estreito de Ormuz. No entanto, alguns aliados tradicionais do país têm recusado enviar forças para o golfo Pérsico.
As tensões entre Teerã e Washington aumentaram logo após a saída dos EUA do acordo nuclear com o Irã em 2018. Além disso, nos últimos meses foram registrados ataques contra petroleiros no golfo Pérsico. Os EUA acusam o Irã de estar por trás desses ataques.
Por sua vez, o Irã teve um de seus navios-tanque apreendido em Gibraltar pelo Reino Unido. Enquanto isto, o país persa também apreendeu navios no estreito de Ormuz sob a alegação de que estes estariam contrabandeando petróleo.