Os pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, foram os responsáveis pela escavação no Monte Sião, revelando provas contundentes da conquista babilônica da cidade entre 587 e 586 a.C.
Eles teriam encontrado pontas de flecha e camadas de cinzas de combustão, além de fragmentos de cerâmica, lâmpadas, joias de ouro, prata e outros materiais da Idade do Ferro.
Anteriormente, uma equipe de escavação havia encontrado vestígios da Primeira Cruzada na região, o que motivou os pesquisadores a continuarem com as escavações, já que depósitos materiais babilônicos e hebraicos nunca tinham sido encontrados.
Além das evidências mencionadas acima, há também evidências do cerco criado pela Babilônia contra a cidade, cita o tabloide Daily Mail.
"Nós sabemos onde a antiga fortificação existiu", ressaltou Gibson, reforçando a hipótese dos pesquisadores contra explicações anteriores à descoberta.
O material encontrado seria explicado pela guerra que ocorreu nas fronteiras de Jerusalém.
A descoberta é de grande relevância para a história levantina, que considera que a vitória sobre os babilônios foi um marco da formação israelense.