Antes da declaração chinesa, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse em sua conta no Twitter que Pequim enviou tropas para próximo de Hong Kong.
"Não é a primeira vez que expressamos nossa posição sobre esta questão. Hong Kong é um assunto essencialmente da política interna da China. Mais uma vez conclamamos os EUA a pararem de meter seu nariz nos assuntos de Hong Kong", declarou o Ministério das Relações Exteriores chinês em mensagem escrita enviada à Sputnik.
Anteriormente, as autoridades chinesas classificaram o linchamento de dois cidadãos da China continental no aeroporto de Hong Kong como "quase um ato terrorista".
Hong Kong se tornou palco de protestos ininterruptos desde junho. Os manifestantes pedem o fim de um projeto de lei de extradição. Se fosse aprovada, a lei permitiria que suspeitos fossem extraditados e julgados pela Justiça da China continental.
O aeroporto de Hong Kong se tornou um dos centros das manifestações. Por mais de uma vez seus voos foram cancelados. O local tem registrado conflitos entre os passageiros e os manifestantes.
A violência tem sido uma das marcas dos atos. A polícia local já prendeu cinco pessoas por posse de armas e ataques contra policiais durante os protestos no aeroporto na noite desta quarta (14).