A geleira, também conhecida como Ok, derreteu durante todo o século XX e foi oficialmente declarada morta em 2014.
De acordo com a agência espacial americana, um mapa geológico de 1901 estimou que a Ok cobria uma área de cerca de 38 km², enquanto que em 1978, imagens aéreas mostraram que a geleira media 3 km². Hoje, essa grande massa de neve abriga menos de 1 km² de gelo.
A diferença drástica na aparência da geleira pode ser vista na comparação das fotografias tiradas em 1986 e 2019. Na primeira foto, a Okjokull aparece como uma mancha branca sólida cobrindo uma enorme encosta de montanha, mas na segunda pode-se ver apenas um círculo de gelo no topo de um vulcão e algumas áreas geladas próximas.
Pesquisadores se reunirão no dia 18 de agosto no topo do vulcão Ok, no centro-oeste da Islândia, para colocar uma placa memorial com um severo alerta sobre a emergência climática.
On August 18, 2019, scientists will be among those who gather for a memorial atop Ok volcano in west-central #Iceland. The deceased being remembered is Okjökull—a once-iconic #glacier that was declared dead in 2014. https://t.co/IbwDha54cB #NASA #Landsat pic.twitter.com/pSFD08UohO
— NASA Earth (@NASAEarth) August 12, 2019
Em 18 de agosto de 2019, os cientistas estarão entre aqueles que se reunirão para um memorial no topo do vulcão Ok, no centro-oeste da Islândia. A falecida que está sendo lembrada é Okjokull – uma geleira outrora icônica que foi declarada morta em 2014
"A Ok é a primeira geleira islandesa a perder o seu status de geleira. Nos próximos 200 anos, espera-se que todas as nossas geleiras sigam o mesmo caminho", lê-se na placa intitulada Uma Carta para o Futuro.
A mensagem, datada de agosto de 2019 e acompanhada da taxa dos atuais níveis de dióxido de carbono emitidos na atmosfera, continua afirmando que "com este monumento reconhecemos que sabemos o que está acontecendo e o que precisa ser feito", complementando que "só no futuro saberemos se o fizemos".