Analisando dados sísmicos em simulações computadorizadas, cientistas descobriram que entre 2008 e 2017 ocorreram 10 vezes mais sinais sísmicos do que o registrado.
Em medições reais não computadorizadas, os abalos de pequena magnitude não eram praticamente percebidos, pelo fato de marcarem menos de 1 grau na escala Richter.
Os cientistas mostraram, em estudo publicado pela Geophysical Research Letters, que os pequenos abalos surgiam em média 16,6 dias antes de grandes terremotos. Isso poderia ajudar a prever outros fotres terremotos.
"Estamos avançando nos prognósticos estatísticos de terremotos, embora não sejam previsões de sim ou não", disse o sismólogo Daniel Trugman, coautor da publicação no site da Biblioteca Nacional de Los Alamos, Estados Unidos.
No entanto, os tremores observados possuem comportamento específico, o que dificulta a previsão de grandes terremotos.
No momento atual, os pesquisadores tentam refinar suas análises para criar um método que preveja abalos sísmicos com maior exatidão.