EUA avisam sobre 'sérias consequências' para todos que se associarem ao petroleiro Grace 1 do Irã

© REUTERS / Jon NazcaPetrolero iraniano Grace 1 em Gibraltar
Petrolero iraniano Grace 1 em Gibraltar - Sputnik Brasil
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O Departamento de Estado dos EUA ameaçou revogar os vistos das tripulações que ajudem o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) a transportar petróleo.

Morgan Ortagus, porta-voz desta entidade governamental estadunidense, voltou a lembrar nesta quinta-feira (15) que os EUA consideram o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica como uma organização terrorista.

"Os tripulantes que ajudem o IRGC no transporte de petróleo a partir do Irã podem perder o direito de obter vistos ou de entrar nos Estados Unidos [...] A comunidade marítima deve estar ciente de que o governo dos EUA tem a intenção de revogar os vistos concedidos aos membros destas tripulações", destacou a porta-voz ao comentar a liberação do petroleiro iraniano Grace 1, informa France24.

"Os EUA estimam que o petroleiro Grace 1 estivesse ajudando o IRGC com o transporte de petróleo do Irã para a Síria. Isto poderia resultar em sérias consequências para qualquer indivíduo associado com o Grace 1", avisou a porta-voz do Departamento de Estado dos EUA.

Estados Unidos, "continuarão utilizando todas as ferramentas à sua disposição para negar ao Irã e a seus aliados os recursos necessários para participarem em atividades malignas e desestabilizadoras na Síria e em outros lugares", ressaltou Morgan Ortagus.

Liberação do petroleiro iranino Grace 1

Ontem (15), as autoridades de Gibraltar libertaram o petroleiro iraniano Grace 1, apesar de o Departamento de Justiça dos EUA ter solicitado no mesmo dia a Gibraltar a abertura de um novo procedimento legal para que o navio permanecesse detido.

O petroleiro em questão foi apreendido no mês passado, sob suspeitas de transportar 2,1 milhões de barris de petróleo para a Síria, em alegada violação das sanções da União Europeia.

De acordo com o ministro-chefe do Gibraltar, Fabian Picardo, Teerã apresentou "por escrito uma garantia oficial" de não violar as restrições econômicas da União Europeia.

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