A emissora de notícias GBC News disse que o petroleiro está deixando as águas territoriais de Gibraltar.
....and there she goes! After 46 days in Gibraltar Waters sparking an international incident with Iran, the Adrian Darya, formerly the Grace 1, is leaving... pic.twitter.com/IdxWFgVBwm
— GBC News (@GBCNewsroom) August 18, 2019
E ele se foi! Depois de 46 dias nas águas de Gibraltar, tendo sido o provocador de um incidente internacional com Irã, o Adrian Darya, formalmente o Grace 1, está partindo...
Um local de monitoramento de tráfego marítimo também mostrou que o navio-tanque iraniano estaria se afastando de Gibraltar.
The vessel is now signaling that it is underway. There's less than a nautical mile to go before crossing the EU/Gibraltar maritime border. #GRACE1 #AdrianDarya1 #OOTT pic.twitter.com/MM50mknVRZ
— TankerTrackers.com, Inc.⚓️🛢 (@TankerTrackers) August 18, 2019
O navio está agora sinalizando que está em percurso. Está a menos de uma milha náutica para atravessar a borda marítima da EU/Gibraltar
As autoridades de Gibraltar, apoiadas por fuzileiros navais do Reino Unido, detiveram o petroleiro na costa da península no dia 4 de julho. A embarcação era suspeita de transportar petróleo para a Síria, violando as sanções da UE.
O ministro do Exterior da Espanha, Josep Borrell, afirmou, no entanto, que a embarcação foi detida a pedido dos Estados Unidos, que há muito buscam impedir as exportações de petróleo do Irã. O vice-ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, negou a informação de que o petroleiro detido pretendia transportar petróleo para a Síria.
No sábado, o Departamento de Justiça dos EUA emitiu um mandado para apreender a Grace 1. De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, o tribunal decidiu que o petroleiro, sua carga e US$ 995 mil em dinheiro estão sujeitos a confisco pela violação de um número de Leis dos EUA sobre fraude bancária, lavagem de dinheiro e da lei sobre o confisco de atividades relacionadas ao terrorismo.
Os Estados Unidos teriam tentado tomar o Grace 1 horas antes de Gibraltar estar preparada para libertá-la. O ministro das Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, criticou a medida como uma tentativa de pirataria.