A revista publicou um material informando que as frotas dos países são opostas. Os EUA preferem grandes navios capazes de passar grandes distâncias, enquanto a Rússia constrói navios pequenos.
O almirante notou que as particularidades geográficas e históricas da Rússia privaram o país do acesso direto a oceanos, com exceção do Pacífico.
Tendo em conta esse fator, a Marinha da Rússia tomou a decisão de prosseguir com a estratégia de construção de navios e submarinos pequenos e móveis.
"E os norte-americanos seguiram outro caminho. Eles construíram navios amplos que poderiam transportar não só o pessoal, mas também a aviação. E junto com o Japão seguem a rota de construção de porta-aviões", comentou Komoedov ao portal Serviço Nacional de Notícias.
Segundo o almirante, isso foi possível exatamente por causa do acesso aos oceanos Pacífico e Atlântico que estes países têm.
Ele também sublinhou que as áreas nos mares Báltico, Mediterrâneo e Negro são fechadas e só a Frota do Pacífico é capaz de se instalar diretamente no oceano Pacífico através de Kamchatka.
Além disso, a frota soviética teve a tarefa de resistir contra as forças das frotas estrangeiras. Devido a isso, a URSS elaborou navios de guerra que podem transportar mísseis – cruzadores, destróieres e submarinos.
Então a Rússia desenvolveu "operações eficazes contra grupos de porta-aviões", concluiu o militar.