"Se esse navio se dirigir novamente para a Síria, tomaremos todas as medidas que pudermos tomar em conformidade com essas sanções para impedir que isso aconteça", disse Pompeo ontem (20) aos jornalistas.
Para além disso, o secretário de Estado reiterou que os EUA irão aplicar medidas punitivas contra qualquer um que preste assistência ao petroleiro iraniano.
"Deixamos claro que (…) qualquer pessoa que o apoie, qualquer pessoa que permita que o navio atraque está em risco de sofrer sanções dos Estados Unidos da América", advertiu Pompeo.
O chefe do judiciário do Irã, Ebrahim Raisi, disse por sua vez na segunda-feira (19) que liberar o navio não foi suficiente, tendo pedido ações judiciais para indenizar os danos causados e dar um exemplo para todos aqueles que violam a lei internacional apreendendo navios.
O Irã informou no domingo (18) que petroleiro Grace 1 partira para as águas internacionais após ter sido liberado pelas autoridades britânicas de Gibraltar. O porta-voz da chancelaria iraniana, Abbas Mousavi, afirmou que Teerã alertou Washington contra tentativas de apreensão do petroleiro em alto mar.
No dia 15 de agosto, um tribunal estadunidense emitiu um mandato para apreender o petroleiro Grace 1 quando este ainda estava nas águas de Gibraltar, a fim de confiscar toda a carga e US$ 995 mil em dinheiro, devido à suposta violação de leis dos EUA, nomeadamente fraude bancária, lavagem de dinheiro e a lei de confisco em caso de atividades relacionadas ao terrorismo.