Antes, a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, descreveu a intenção de Donald Trump de comprar a Groenlândia como uma "discussão absurda". O presidente dos EUA em resposta cancelou a sua visita à Dinamarca planejada para o início de setembro.
"Nós necessitamos estabelecer um diálogo mais próximo e regular com a Groenlândia e Ilhas Feroe nas questões da política de defesa", disse Bramsen, sublinhando a importância da presença militar da Dinamarca no Ártico.
Ane Lone Bagger também destacou que a Groenlândia está preparada para expandir a cooperação com Dinamarca neste âmbito.
"O governo da Groenlândia está muito satisfeito com os resultados dos exercícios militares conjuntos que foram [recentemente] realizados na Groenlândia. Nós queríamos ver mais desses exercícios para estarmos melhor preparados para lidar com acidentes e desastres", disse Bagger.
Tensões Trump-Frederiksen sobre Groenlândia
Depois das declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a intenção dele de comprar a Groenlândia, a primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, afirmou que a ilha não pode ser vendida e expressou a sua esperança que isso não tenha sido dito a sério.
Resposta de Trump
Em um comunicado, a primeira-ministra dinamarquesa chamou os planos de Donald Trump de "absurdos", o que provocou a reação do presidente norte-americano, que logo adiou o encontro planejado para daqui a duas semanas.
Denmark is a very special country with incredible people, but based on Prime Minister Mette Frederiksen’s comments, that she would have no interest in discussing the purchase of Greenland, I will be postponing our meeting scheduled in two weeks for another time....
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) August 20, 2019
Dinamarca é um país muito especial com pessoas incríveis, mas com base nos comentários da primeira-ministra Mette Freseriksen, que ela não teria interesse na discussão da compra da Groenlândia, eu vou adiar o encontro planejado para daqui a duas semanas para outra ocasião...
Na semana passada, fontes anônimas citadas pelo The Wall Street Journal afirmaram que Donald Trump tem interesse na compra da Groenlândia por causa de seus recursos naturais e de seu status geopolítico.