As manifestações foram registradas em cidades como Berlim, na Alemanha; Londres, na Inglaterra; Mumbai, na Índia; Paris, na França; Berna, na Suíça; Dublin, na Irlanda e Madri e Barcelona, na Espanha.
A hashtag #ActForTheAmazon chegou a ocupar o primeiro lugar nos trending topics mundiais do Twitter nesta sexta-feira.
O presidente francês Emmanuel Macron chamou os incêndios de "crise internacional" e conclamou que o assunto fosse debatido pela cúpula do G7 neste final de semana, na França.
O posicionamento do francês foi seguido pelo primeiro-ministro canadense Justin Trudeau e pela chanceler alemã Angela Merkel.
Na quarta-feira (21), Ane Alencar, diretora de Ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), atribui o crescimento do número de incêndios ao aumento do desmatamento na região da Amazônia, e não a fenômenos naturais.
Protesto contra Bolsonaro diante do consulado do Brasil em genebra. Segurança reforçada. pic.twitter.com/MXK9OVWCiN
— Jamil Chade (@JamilChade) August 23, 2019
"O que nós estamos vivenciando hoje na Amazônia é um período de fogo, uma estação de fogo que está super relacionada com o desmatamento", disse em entrevista à Sputnik Brasil.
Um levantamento feito pelo IPAM, com base em dados do INPE, revelaram que o Brasil vive a maior onda de queimadas dos últimos cinco anos. Desde o início do ano até o dia 18 de agosto, foram registrados 71.497 focos de incêndio, número 82% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.