O pedido da defesa do ex-presidente buscava anulação dos atos de Moro em uma das ações que apura supostas fraudes envolvendo o Instituto Lula.
Se trata de uma perícia, autorizada pelo então juiz, nos sistemas eletrônicos da Odebrecht.
No processo em questão Lula é acusado de beneficiar a Odebrecht em sua relação com a Petrobras para receber um terreno em São Paulo, onde seria instalada uma sede do Instituto Lula.
A defesa do político contestou a perícia em documentos que foram mantidos em sigilo durante o processo, privando a defesa da possibilidade de contestá-los.
"Tratavam-se de documentos novos, desconhecidos pela defesa e sobre os quais não se teve a oportunidade de impugnar ou de fazer contraprova", afirmaram os advogados do Lula, citados pela Folha de S. Paulo.
A votação teve início na quinta-feira passada (16) e terminou nesta quinta, com o resultado sendo divulgado nesta sexta-feira.
Os ministros seguiram o voto do relator da Operação Lava Jato no Supremo, Luiz Edson Fachin. Segundo ele, os atos do ex-juiz não ferem a Constituição.
O processo sobre o imóvel para o Instituto Lula, no entanto, ainda não teve decisão.