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Bolsonaro recusa 20 milhões de euros oferecidos pelo G7 contra incêndios na Amazônia

© AP Photo / Eraldo PeresPresidente do Brasil, Jair Bolsonaro, durante o discurso no Palácio do Planalto, 1º de agosto de 2019
Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, durante o discurso no Palácio do Planalto, 1º de agosto de 2019  - Sputnik Brasil
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Nesta segunda-feira (26), o governo brasileiro afirmou que irá recusar a oferta de 20 milhões de euros do G7 em ajuda aos combates a incêndios na Amazônia.

Segundo publicou o jornal O Estado de São Paulo, o governo do presidente Jair Bolsonaro não justificou a recusa.

Mais cedo, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou que a ajuda do G7 seria bem vinda.

Anteriormente, o presidente francês, Emmanuel Macron, declarou que o G7 disponibilizará 20 milhões de euros (cerca de R$ 91 milhões) para combater os fogos que estão assolando as florestas na Amazônia.

Bolsonaro tem colocado em dúvidas os dados a respeito dos incêndios na Amazônia, assim como sobre desmatamento. No caso dos incêndios, tem afirmado que a situação está dentro da normalidade.

A crise em torno da Amazônia chamou a atenção mundial na semana passada. O presidente da França, Emmanuel Macron, colocou a questão em pauta durante reunião do G7 no sábado (24). Da reunião, saiu a decisão de enviar ajuda financeira para o combate aos incêndios.

© REUTERS / Ludovic Marin/Pool Presidente francês Emmanuel Macron gesticula ao falar à imprensa após uma sessão plenária no centro de Bellevue, em Biarritz, França, 25 de agosto de 2019
Bolsonaro recusa 20 milhões de euros oferecidos pelo G7 contra incêndios na Amazônia - Sputnik Brasil
Presidente francês Emmanuel Macron gesticula ao falar à imprensa após uma sessão plenária no centro de Bellevue, em Biarritz, França, 25 de agosto de 2019

Já nesta segunda-feira (26), após piadas e insultos de ministros brasileiros e da própria página de Bolsonaro, Macron afirmou que espera que em breve o Brasil "tenha um presidente à altura do cargo".

Na sexta-feira (23), o presidente brasileiro fez um pronunciamento à nação afirmando que empregaria "tolerância zero" contra crimes ambientais. Ele anunciou que utilizaria as Forças Armadas no combate aos incêndios na região. O pronunciamento se deu em meio a protestos no Brasil e no mundo. 

O Ministério da Defesa afirma que há 2,7 mil militares na região amazônica trabalhando no controle dos incêndios e que a situação está controlada.

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