Segundo publicou o jornal O Estado de São Paulo, o governo do presidente Jair Bolsonaro não justificou a recusa.
Mais cedo, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou que a ajuda do G7 seria bem vinda.
Anteriormente, o presidente francês, Emmanuel Macron, declarou que o G7 disponibilizará 20 milhões de euros (cerca de R$ 91 milhões) para combater os fogos que estão assolando as florestas na Amazônia.
Bolsonaro tem colocado em dúvidas os dados a respeito dos incêndios na Amazônia, assim como sobre desmatamento. No caso dos incêndios, tem afirmado que a situação está dentro da normalidade.
A crise em torno da Amazônia chamou a atenção mundial na semana passada. O presidente da França, Emmanuel Macron, colocou a questão em pauta durante reunião do G7 no sábado (24). Da reunião, saiu a decisão de enviar ajuda financeira para o combate aos incêndios.
Já nesta segunda-feira (26), após piadas e insultos de ministros brasileiros e da própria página de Bolsonaro, Macron afirmou que espera que em breve o Brasil "tenha um presidente à altura do cargo".
Na sexta-feira (23), o presidente brasileiro fez um pronunciamento à nação afirmando que empregaria "tolerância zero" contra crimes ambientais. Ele anunciou que utilizaria as Forças Armadas no combate aos incêndios na região. O pronunciamento se deu em meio a protestos no Brasil e no mundo.
O Ministério da Defesa afirma que há 2,7 mil militares na região amazônica trabalhando no controle dos incêndios e que a situação está controlada.