"Temos queimadas? Temos queimadas, óbvio. Ninguém está virando a cara para isso. Agora, querer fazer 'fake news' e exagerar isso para ter ganhos políticos, acho que o termo molecagem ficou até barato", disse Eduardo, afirma reportagem do UOL.
O filho do presidente fez o comentário durante reunião da Comissão de Relações Exteriores na Câmara, órgão do qual é presidente. Eduardo disse que os países do G7 "fizeram questão de dar um tapa na cara" de Macron ao não citar a Amazônia na declaração final da cúpula.
Macron e Jair Bolsonaro (PSL) trocaram farpas publicamente nos últimos dias. O presidente francês critica a política ambiental do Brasil e chegou a acusar Bolsonaro de mentir sobre seu comprometimento com o clima.
O presidente brasileiro reagiu e diz que só irá aceitar a oferta do G7 de €20 milhões (cerca de R$ 92 milhões) oferecidos para ajudar no combate aos incêndios na Amazônia caso Macron peça desculpas.
Bolsonaro também fez comentário nas redes sociais comparando sua esposa com a esposa de Macron.
A Amazônia registra em 2019 sua maior onda de queimadas dos últimos cinco anos. A cifra é de levantamento do Instituto de Pesquisas Ambiental da Amazônia (IPAM) com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Foram 71.497 focos de incêndio entre os dias 1 de janeiro e 18 de agosto deste ano, número 82% maior do que o registrado no mesmo período de 2018.