Ao abrigo de um contrato multimilionário, os EUA deram luz verde à venda desses mísseis, que normalmente são utilizados em navios de guerra para interceptar mísseis balísticos de alcance intermediário, informa Defense News.
Após a recente confirmação de que Pyongyang estaria desenvolvendo novos tipos de mísseis que podem ser difíceis de interceptar pelos sistemas existentes de defesa antimísseis, Tóquio está aumentando seu arsenal de defesa contra mísseis balísticos.
As autoridades expressaram preocupações sobre se o país nipônico estaria a salvo de ogivas provenientes de Pyongyang no caso de um possível conflito armado.
Tóquio reforça defesas
Na terça-feira (27), o ministro da Defesa japonês, Takeshi Iwai, alertou sobre a "trajetória irregular e mais baixa que o comum" dos dois mísseis de curto alcance que a Coreia do Norte teria lançado no mar do Japão (também conhecido como mar do Leste) na semana passada.
Os norte-coreanos esperam que a trajetória incomum torne os mísseis mais difíceis de interceptar, disse Iwai, acrescentando que há "uma boa chance" de Pyongyang poder aplicar tecnologia semelhante às armas nucleares de longo alcance.
O Reino Unido, França e Alemanha emitiram uma declaração conjunta na terça-feira, condenando os "repetidos lançamentos provocativos" de mísseis balísticos pela Coreia do Norte, que violam as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
Pyongyang tem sustentado que é seu direito soberano realizar testes de mísseis, afirmando que só testa armas para autodefesa.
Anteriormente, as vendas americanas do míssil Standard Missile-3 Block IIA ao país asiático haviam sido canceladas por duas vezes.
O Japão tem reforçado suas defesas nos últimos anos em meio às crescentes tensões em torno da península coreana.