Em missão na ilha da Marambaia, militares e meios de Brasil, Estados Unidos, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e México realizaram, sob os olhos de observadores de Portugal, Reino Unido, França e Japão, uma atividade simulada de assistência a um país hipotético devastado por um suposto furacão.
As ações consistiram em manobras de desembarque de equipamentos e tropas na praia, atendimento à população afetada pelo desastre e treinamentos de interoperabilidade. Ao todo, cerca de 400 efetivos participaram da atividade.
De acordo com o capitão José Negrete, do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, tal operação serviu para estreitar os laços entre as nações participantes e aumentar a prontidão e a capacidade de resposta das respectivas forças para uma eventual necessidade real de agir em conjunto em um cenário semelhante.
Entre os equipamentos utilizados na operação estiveram veículos blindados, helicópteros e embarcações de transporte de cargas e desembarque de tropas, além de armamentos de diferentes tipos.
As atividades simuladas na ilha da Marambaia incluíram ações de socorro a pessoas famintas, resgate de feridos, assistência médica em hospital de campanha, tratamento de água para consumo humano e interação com órgãos e atores da sociedade civil.
Organizado pelos Estados Unidos desde 1959, o UNITAS é o exercício marítimo multinacional mais antigo do mundo. A edição atual, realizada em diferentes partes do litoral fluminense, teve início no último dia 19 e se encerra nesta sexta-feira, 30.