"Onde está a agressão? Onde cheira mal na Colômbia? Toda vez que há uma ação para atacar, afetar a tranquilidade dos venezuelanos, tudo cheira mal na Colômbia, tudo leva a Iván Duque, tudo leva a Álvaro Uribe (2002-2010), tudo leva ao 'paramilitarismo' e ao tráfico de drogas", disse ele durante um comício do Palácio de Miraflores (sede do governo).
Rodriguez revelou que há evidências de supostos ataques explosivos contra a sede das Forças de Ações Especiais (FAES), o Palácio da Justiça.
"No dia 17 de agosto, membros do poder popular notaram algumas sacolas suspeitas jogadas na sede da FAES, em Propatria, município de Libertador, sacolas com dispositivos explosivos, carregados com C4, que tentaram ser detonados lá ", afirmou.
De acordo com o ministro, as autoridades prenderam um cidadão com dupla nacionalidade venezuelana e colombiana, que é suspeito de ter colocado os explosivos.
"Depois de detectar os dispositivos, começou uma operação de inteligência que levou à captura de um cidadão colombiano, chamado Luis Ricardo Gómez Peñaranda, que tem dupla cidadania e foi preso no dia 29 de agosto", afirmou.
O governo venezuelano acusou repetidamente a Colômbia de promover planos desestabilizadores, sob a tutela dos Estados Unidos, para remover o presidente Nicolás Maduro do poder.