Por exemplo, os pilotos dos caças da quinta geração F-35 Lightning II, ao detectarem Su-35, necessitam afastar-se imediatamente e pedir ajuda de F-22 para não enfrentarem "sérios problemas", de acordo com o editor militar do portal Dave Majumdar.
O caça F-35 Lightning II não consegue competir, nem por suas capacidades de combate nem por suas características de voo, com o melhor caça produzido em série pela fabricante russa de aeronaves Sukhoi.
A referência "em série" não aparece aqui por acaso, sendo que os autores da comparação deixaram de fora o caça russo de quinta geração Su-57.
O F-16 Fighting Falcon também não é um rival para o Su-35, o caça estadunidense é um avião de outra categoria, é um caça leve com radar de baixa potência e com um arsenal de mísseis limitado. Usá-lo contra um pesado caça de supremacia aérea russo não faz sentido.
Comparando com as outras aeronaves pesadas, F-15 e F-22, o Su-35 tem características semelhantes às do primeiro, velocidades e limite de altura parecidos, tal como também o tipo de armamento usado. O norte-americano tem um radar mais avançado próprio para o combate em grandes distâncias, com mísseis de longo alcance.
Por sua vez, o caça russo também possui mísseis de longo alcance, mas no combate em curta distância o Su-35 obtém uma vantagem importante graças à sua agilidade proporcionada pelos motores a jato com empuxo vetorial variável, esta particularidade também ajuda o Su-35 a se desviar dos mísseis do inimigo lançados de grande distância.
Mais uma vantagem do caça russo é o potente sistema de guerra eletrônica, o sistema engana as cabeças de busca dos mísseis inimigos e interfere com os sistemas eletrônicos do adversário.
O concorrente mais sério é o caça de quinta geração F-22, um encontro entre os dois será uma batalha entre tecnologias, a grande agilidade do Su-35 contra a furtividade do caça estadunidense. O autor da pesquisa Sebastien Roblin não comenta quem seria o vencedor desta batalha.