A reportagem mostrou um possível caso de corrupção dentro de estabelecimentos religiosos sunitas e xiitas do Iraque e acusou figuras religiosas importantes de se beneficiarem de empresas como resultado de suas conexões com o Estado.
O programa provocou protestos nas redes sociais, com alguns políticos exigindo que os escritórios da estação no Iraque sejam fechados.
A Comissão de Comunicação e Mídia, reguladora de mídia do país, exigiu na segunda-feira (2) um pedido público de desculpas da emissora Alhurra e suspendeu seu trabalho por três meses, acusando-a de preconceito e difamação.
Em um comunicado, Alhurra descreveu sua reportagem como "justa, profissional e equilibrada". A empresa disse que havia dado ampla oportunidade para os mencionados no caso responderem, mas que eles se recusaram.
"Dados os desafios políticos, econômicos e sociais que a região enfrenta, são urgentemente necessárias transparência e honestidade nas reportagens da mídia", afirmou.