Até o momento, as estatísticas oficiais indicam sete mortos, mas a tendência é de que esse número aumente conforme o trabalho das equipes de resgate avancem. A população local, segundo relatos, está assustada e vivendo em meio a bairros alagados.
O furação tocou solo nas ilhas de Abaco e Grand Bahamas. Nesse cenário de devastação, os socorristas têm dificuldade em chegar aos locais mais afetados pelo desastre. Dorian permaneceu um dia e meio no país caribenho, provocando chuvas torrenciais e ventos de até 295 quilômetros por hora.
"Nós precisamos de ajuda. Até o momento o que temos é bastante incerteza", afirmou o parlamentar Iram Lewis, citado pela AP. Dezenas de localidades se encontram sob lama.
"Estamos em meio a uma das maiores crises da história de nosso país", afirmou o primeiro-ministro Hubert Minnis. Mais de 700 socorristas estão atuando nos trabalhos de resgate e recuperação. Ainda é difícil fazer uma avaliação do estrago total. As equipes utilizam motos aquáticas, botes e uma escavadora.
As guardas costeiras dos EUA e do Reino Unido e organizações humanitárias ajudam na distribuição de alimentos e remédios, assim como no transporte de vítimas para hospitais.
Após deixar Bahamas, Dorian avança agora em direção ao norte rumo à costa da Flórida, nos Estados Unidos. Apesar de ter perdido força, o furacão tem ventos de 165 quilômetros por hora, ainda podendo causar estragos.
Além da Flórida, os estados americanos da Georgia, Carolina do Sul e Carolina do Norte podem ser atingidos. Aproximadamente 3 milhões de pessoas foram alertadas para evacuar suas casas. O presidente dos EUA, Donald Trump, chegou a declarar estado de emergência na Flórida em função da chegada do furacão.