De acordo com algumas fontes citadas pela Fox News, o petroleiro está agora a menos de 10 milhas náuticas [18,5 km] da costa da Síria.
Fontes de inteligência disseram à mídia que o capitão do navio, Akhilesh Kumar, tem se recusado a cooperar com a entrega planejada de petróleo e pediu para ser demitido do posto ou substituído.
O navio está transportando 2,1 milhões de barris de petróleo bruto iraniano, no valor de cerca de US$ 130 milhões (R$ 541 milhões).
O petroleiro iraniano Adrian Darya 1, anteriormente chamado de Grace 1, desaparecera dos radares de localização marítima, transmitindo a sua posição pela última vez no dia 2 de setembro, informou a Marine Traffic.
Detenção e sanções
A embarcação tinha sido detida pelas autoridades do território ultramarino britânico de Gibraltar por causa de uma acusação dos EUA, alegando que o navio transportava petróleo para a Síria em violação das sanções da UE contra este país. Pouco depois, o Departamento do Tesouro dos EUA aplicou sanções ao navio e ao seu capitão.
Teerã denunciou as alegações e bateu de frente com Londres por causa da detenção do navio, o que resultou no agravamento das relações bilaterais entre os dois países. O Irã acusou o Reino Unido de "pirataria", alegando que a detenção do navio era uma violação do acordo nuclear iraniano.
Posteriormente o navio foi libertado por ordem das autoridades de Gibraltar.