A Military Watch Magazine qualifica o MiG-21 como um avião leve, barato e antigo, enquanto classifica o americano F-22 Raptor de caro, pesado novo e complexo. A revista também observa que as encomendas iniciais dos caças americanos se reduziram em 75% devido aos altos custos de operação e manutenção.
"As capacidades de combate do F-22 são muito caras porque o caça requer centenas de milhões de dólares para sua compra e manutenção. O caça é frequentemente comparado a um 'bisturi' em termos de precisão e subtileza", diz a publicação.
A edição destaca que o jato americano "é um instrumento de precisão no qual você pode confiar quando usado corretamente", sendo que no solo o "caça torna-se um alvo fácil e muito caro".
Minimizar o tempo despendido no solo continua sendo um atributo importante para um avião em tempo de guerra, ressalta a revista, mas o F-22 não só necessita de muito tempo para manutenção, como também está sujeito a um certo número de falhas.
Capacidades de combate
Já o MiG-21 possui uma elevada fiabilidade e capacidade de efetuar um grande número de voos por dia com manutenção mínima, o que distingue este avião de combate do F-22, explica a publicação.
"O F-22 Raptor é sensível à chuva, às condições climáticas adversas e requer pistas perfeitas, enquanto o MiG-21 opera em todas as condições", cita o portal Russkoe Oruzhie.
Além disso, segundo a revista, o caça soviético pode ser enviado em missões de combate com 20 vezes mais frequência que o F-22, o que lhe permite transportar mais munições e atacar mais vezes o inimigo em um conflito prolongado.
As vantagens do MiG-21 foram bem exemplificadas na guerra na Síria, onde o avião fiável, pouco exigente e que não requer níveis de manutenção elevados e é capaz de fazer um grande número de voos é ainda mais útil que os caças mais avançados e complexos.