O avião com prisioneiros russos libertos na Ucrânia aterrissou hoje (7), no Aeroporto Internacional de Vnukovo, em Moscou. Entre eles, estava o jornalista Kirill Vyshinsky, chefe do portal RIA Novosti Ucrânia.
"Não obstante haver provocações e dificuldades objetivas, o processo aconteceu. É um passo muito importante. É preciso manter o mais possível essa tendência de resolver os problemas, e não de os agravar. A vontade política e o trabalho sistemático dão seus frutos", escreveu Zakharova em sua conta no Facebook.
Ela acrescentou que, neste sentido, "o hábito de culpar a Rússia de todos os males da Ucrânia deve ficar no passado". "A constante retórica antirrussa não ajudará o país a resolver os reais problemas políticos e econômicos. Dar passos concretos é o melhor algoritmo das ações", afirmou a diplomata russa.
Além disso, o presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado da Rússia, Konstantin Kosachev, comentou o evento, destacando o aspeto humanitário do mesmo.
"Com todo o significado político da troca que ocorreu [...] eu gostaria de destacar antes de mais o aspecto humanitário deste evento", escreveu Kosachev em sua conta no Facebook.
Dmitry Peskov, porta-voz do presidente russo Vladimir Putin, confirmou que a troca já se concretizou.
"Sim, a troca ocorreu. Saudamos e estamos felizes por os cidadãos russos terem regressado a casa", afirmou Peskov.
Negociações russo-ucranianas
Recentemente, Rússia e Ucrânia iniciaram as negociações, com o objetivo de chegarem a um acordo para uma liberação simultânea de prisioneiros. Em setembro deste ano, o presidente russo, Vladimir Putin, tinha dito que a questão seria resolvida proximamente.
Na sexta-feira (6), o advogado ucraniano Valentin Rybin afirmou que o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, havia perdoado estas pessoas, cuja liberação simultânea havia sido discutida por Kiev e Moscou. De acordo com Rybin, elas estavam sendo levadas para o local acordado.